Join us on a literary world trip!
Add this book to bookshelf
Grey
Write a new comment Default profile 50px
Grey
Subscribe to read the full book or read the first pages for free!
All characters reduced
Clepsydra - Poemas de Camilo Pessanha - cover

Clepsydra - Poemas de Camilo Pessanha

Camilo Pessanha

Publisher: Guerra e Paz Editores, Lda.

  • 0
  • 0
  • 0

Summary

«A cada um de só três poetas, no Portugal dos séculos dezanove a vinte, se pode aplicar o nome de «Mestre». São eles Antero de Quental, Cesário Verde e Camilo Pessanha. […] O terceiro ensinou a sentir veladamente; descobriu-nos a verdade de que para ser poeta não é mister trazer o coração nas mãos, senão que basta trazer nelas os simples sonhos dele. Estas palavras que não são nada bastam para apresentar a obra do enorme poeta Camilo Pessanha. O mais, que é tudo, é Camilo Pessanha.»
Fernando Pessoa
 
Um século depois da primeira edição, Clepsydra, de Camilo Pessanha, obra marcante do simbolismo português e fonte de inspiração para a geração de Orpheu, ganha, nesta edição, um retorno à intenção de organização do autor, baseada numa lista, inédita, com a caligrafia de Pessanha que ordenaria a edição dos seus poemas.
Esses poemas circularam em manuscrito entre os amigos e eram «muito conhecidos, e invariavelmente admirados, por toda Lisboa», como escreveu Pessoa. A publicação teve lugar em 1920, revelando, como jurou Jorge de Sena, «um dos mais extraordinários artistas que em nossa língua haja escrito». Da sua poesia, prossegue Sena, deve realçar-se «a natureza reticente e delicadíssima» ou «a transposição quase mallarmeana dos factos, aliada a uma quebrada melancolia do dizer, que só tem paralelo em Verlaine».
Liberta de falsas emoções, ciente da passagem do tempo, aceitando lucidamente a realidade da vida e da morte, esquiva a todo o sentimentalismo, a sua poesia é, diz Sena, «um puro milagre de murmúrio rigorosamente verbal, cuja alada forma a língua portuguesa nunca tivera e não tornou ainda a ter».
Available since: 07/22/2022.

Other books that might interest you

  • A maldição - O mito do rei Édipo - cover

    A maldição - O mito do rei Édipo

    Sófocles, Ésquilo, Gerê Canova

    • 0
    • 0
    • 0
    Édipo Rei: Uma Tragédia Grega Imersiva em Formato de Audiodrama! 
    Mergulhe na história do destino trágico de Édipo, repleta de profecias, mistérios e revelações angustiantes. Este audiodrama transporta você para a Grécia Antiga, com uma narrativa envolvente, atuações impactantes e uma produção sonora que intensifica a experiência. 
    Ideal para amantes da literatura clássica, estudantes de teatro e qualquer pessoa que aprecie uma história poderosa sobre a natureza humana, o livre arbítrio e as complexidades do destino. Prepare-se para uma jornada sonora inesquecível!
    Show book
  • O Primo Basílio - cover

    O Primo Basílio

    José Maria Eça de Queirós

    • 0
    • 0
    • 0
    Jorge, bem-sucedido engenheiro e funcionário de um ministério, e Luísa, moça romântica e sonhadora, protagonizam o típico casal burguês da classe média da sociedade lisboeta do século XIX. Casados e felizes, falta apenas um filho para completar a alegria do "lar do engenheiro", como era chamada a residência do casal pela vizinhança pobre. 
    Existe um grupo de amigos que frequenta o lar de Jorge e Luísa: D. Felicidade, a beata que sofre de crises gasosas e morre de amores pelo Conselheiro; Sebastião, amigo íntimo de Jorge; Conselheiro Acácio, o bem letrado; Ernestinho e as empregadas Joana — assanhada e namoradeira — e Juliana – revoltada, invejosa, despeitada e amarga, responsável pelo conflito do romance. 
    Ao mesmo tempo que cultiva uma união formal e feliz com Jorge, Luísa ainda mantém amizade com uma antiga colega, Leopoldina — chamada a "Pão e Queijo" por suas contínuas traições e adultérios. A felicidade e a segurança de Luísa passam a ser ameaçadas quando Jorge precisa viajar a trabalho para o Alentejo.
    Show book
  • A jornada para Hidaspes - cover

    A jornada para Hidaspes

    Pedro Chambel

    • 0
    • 0
    • 0
    É em Hidaspes que, em 326 a.C., Alexandre, o Grande e o seu exército de macedônios, após atravessarem uma região cheia de monções e de monstros desconhecidos - como deveriam ser, aos olhos dos antigos, os elefantes do exército de Poro - conquistaram a imensa região da Índia, ponto de viragem para o domínio do subcontinente indiano e de toda a Ásia menor e médio Oriente. Pedro Chambel resgata o evento épico e evoca a aura desta batalha ímpar. Em "A jornada para Hidaspes", seu primeiro livro de poesia, Chambel reconstrói o iter da vida: ainda jovem, sair da própria vila, buscar a conquista, desbravar o incógnito, enfrentar desafios impossíveis, surpreendentes, inimagináveis. Terá valido a pena pagar o preço? Na solidão do conquistador, o poeta senta-se "no cimo do mundo" e espera "pelas canções marinhas" enquanto escuta "o choro das crianças". Sua vida, tal como um navio, "segue frágil / solta-se ao vento / ao arrepio da maré". E embora o seu destino seja a conquista, prossegue "náufrago e sem perdão divino / nas viagens que faço por oceanos e rios sem memória". Como Pedro escreve, na batalha da vida, por vezes parece que perdemos "o barco de novo e de novo" e a "esperança num destino venturoso / é uma quimera sem futuro". Nesta jornada poética, o leitor percebe que não há vitória à vista, e que apenas "Seguimos / até ao dia / em que decidimos tocar nas mãos / que aladas nos perseguiam".
    Show book
  • Cérebro-coração - cover

    Cérebro-coração

    Marianna Lima, Lorena Morgado

    • 0
    • 0
    • 0
    Nesta peça, da atriz e escritora Mariana Lima, acompanhamos o plantão de uma médica-residente que, ao se deparar com um paciente que sofreu traumatismo craniano, passa a investigar o funcionamento do cérebro humano e sua relação com as emoções e a linguagem. Mesclando ciência, literatura e performance, a partir dos diários, notas de leitura e descrições médicas da autora-protagonista, refletimos sobre temas instigantes, que deslocam a sensibilidade de leitores e ouvintes.
    Show book
  • Sede de me beber inteira - Poemas - cover

    Sede de me beber inteira - Poemas

    Liana Ferraz

    • 0
    • 0
    • 0
    Beber-se inteira: o que parece ideia inusitada vira algo natural como a sede na poesia de Liana Ferraz. Entre os jogos de palavras que lhe renderam fãs nas redes sociais e reflexões francas sobre amor-próprio e autodescoberta, a poesia circula, crescendo, caudalosa. E inspira uma nascente no coração de quem lê: um córrego em cujas margens recordamos as mulheres que nos trouxeram ao mundo, as mulheres que nos sucederão, as mulheres que somos.Seja com uma xícara de chá, de café ou com uma taça de vinho, a sede dos poemas deste livro é uma só – compreender-se para melhor amar-se, beber sem medo a própria essência.
    Show book
  • Os escritores de cartas à mão armada - cover

    Os escritores de cartas à mão...

    Olufunke Ogundimu

    • 0
    • 0
    • 0
    Os escritores de cartas à mão armada da autoria de Olufunke Ogundimu é uma estória sobre uma comunidade nigeriana que recebe cartas de assaltantes à mão armada a anunciar a sua chegada e uma lista de pertences que tencionam levar. Os assaltantes também enviam cópias destas cartas à polícia, aconselhando as suas potenciais vítimas a não se incomodarem. Usando o pronome colectivo “nós” para implicar uma voz narrativa coroada, Ogundimu retrata efectivamente, com um sentido de humor peculiar, a confusão colectiva e a determinação de civis indefesos e o estado lamentável do policiamento no país
    Show book