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  Memórias de uma forca - Literatura

  Pop Popstories, Eça de Queiroz

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  Na crônica "Memórias de uma forca", publicada em "Prosas bárbaras", Eça de Queiroz adota uma abordagem original: a história é narrada por uma forca, um objeto utilizado para executar condenados por enforcamento. Com tom memorialístico e irônico, a forca relembra sua existência desde o tempo em que era apenas uma árvore, até a sua transformação em instrumento de morte. Ao transformar a forca em narradora, Eça de Queiroz constrói uma crítica direta e irônica à pena de morte, que ainda era praticada em Portugal no século XIX.

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  Precisamos falar mais sobre corvos

  Juliana Daglio

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  Aquela manhã poderia ter sido como qualquer outra, se Caio não tivesse encontrado o corpo da raposa. Enquanto isso, Moira e Bea são perseguidas por um misterioso corvo. Esses três adolescentes, que frequentam a mesma escola mas nunca haviam se falado, são levados pelo destino para um único lugar: a casa da "bruxa da estrada", como os alunos apelidaram a solitária senhora que canta estranhas melodias. A raposa era o animal de estimação da bruxa, e agora, inexplicavelmente, esses três jovens são os únicos que parecem se importar com sua perda. Unidos por uma missão que inicialmente parece simples, eles logo descobrem que estão prestes a embarcar numa aventura sombria, repleta de magia e perigos inimagináveis. Aquela manhã marca o início de uma jornada que desafiará tudo o que eles acreditam, revelando segredos ocultos e despertando poderes que eles jamais sonharam possuir.

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  Autobiografia do vermelho - Um...

  Anne Carson, Verônica Santos

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  Uma das mais celebradas e reconhecidas autoras da atualidade – cotada, inclusive, para o prêmio Nobel de Literatura –, Anne Carson combina, em sua obra mais conhecida, Autobiografia do vermelho, seus diversos ofícios – ensaísta, poeta, tradutora, helenista – para compor um romance a um só tempo comovente e instigante, erudito e acessível. 
   
  Com direção de Daniela Thomas, na voz de Bianca Comparato, esta obra desafia as fronteiras do gênero. Neste romance em versos, Anne Carson recria, nos dias de hoje, o mito grego de Gerião, um monstro que Héracles – ou Hércules, como também é conhecido – assassina como parte de seus doze trabalhos.
   
  Gerião é um menino sensível, mas também um monstro alado e vermelho. Nesta autobiografia, ele narra sua vida desde os cinco anos de idade. Na juventude, após sofrer abusos sexuais de seu irmão mais velho e tendo uma mãe afetuosa, mas distante, Gerião apaixona-se por Héracles. Anos depois, em uma viagem à Argentina, reencontra seu antigo amante, e ambos partem para o Peru, acompanhados do jovem Ancash.

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  A alma das flores e Ondas de ouro

  Pop Popstories, Júlia Lopes De...

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  O narrador-personagem de "A alma das flores" tem uma capaciade que nenhuma outra pessoa tem: ver o que os outros só sentem. Sinestesia pura. Já em "Ondas de ouro", Mendonça acaba de perder a sua filha, Angelina. Para dar a ela um enterro digno, vende seus cabelos para uma atriz que ele considera extravagante e fútil.

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  Os Arquivos de Veneza

  Izaias Almada

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  Os principais centros financeiros entram em alerta máximo com o iminente colapso do Banco Lehman Brothers em setembro de 2008; em Nova York, um jovem casal investiga a fundo uma antiga trama financeira.

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  O fetiche e Viagens de Gulliver...

  Araripe Jr.

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  Dois ensaios em que Tristão de Alencar de Araripe Júnior explora personagens públicas de seu tempo. Em "O fetiche", a Rainha Vitória está no centro de seus comentários (críticos), ao tempo em que ela celebrava seu jubileu de ouro. "Viagens de Gulliver", por sua vez, nada fala da obra de Johnattan Swift, mas a obra clássica que empresta seu título ao ensaio serve como metáfora para enaltecer a figura do pedagogo Carlos Jansen, que valorizava a literatura infanto-juvenil entre os jovens estudantes brasileiros do final do século XIX.

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