Editorial: Babelcube
Dedicado à memória da minha querida esposa, Maris, cujo apoio, confiança e encorajamento silencioso me inspiraram, e continuam a fazê-lo Somos peregrinos em viagem, Somos irmãos na estrada, Estamos aqui para nos ajudar mutuamente Faz o caminho e carrega a carga. – De “The Servant Song” de Richard Gillard.
A Ásia é Logo Ali é um convite para embarcar em uma viagem cultural pelas principais festividades que iluminam e celebram a diversidade do continente asiático. Conheça de perto o vibrante Festival das Lanternas na China, o intenso Thaipusam na Malásia, o exótico Songkran na Tailândia e outras celebrações que refletem a rica herança cultural, os valores e a espiritualidade de cada país. Repleto de histórias, curiosidades e tradições, este livro é uma porta de entrada para se encantar e mergulhar nas cores, sabores e ritmos da fascinante cultura asiática.Ver libro
Não é preciso dizer quanto o seu excesso é nocivo à saúde (assim como o sal), e nem lembrar as epidemias modernas associadas ao descontrole no uso desses produtos. Muita gente defende a ideia que o leite condensado é um alimento "popular" e "tradicional" no Brasil. Várias receitas parecem impossíveis sem ele. As gorduras dos ricos não são muito diferentes das gorduras dos pobres, é o que se constata ao continuarmos raciocinando sobre os números da Pesquisa de Orçamento Familiar do IBGE de 2008-2009.Ver libro
Mas Adrià não se limitou a misturar os dois ingredientes: ele "inventou" o tucupi! Antes de serem entidades linguísticas, as coisas de comer são concretas, materiais. Mas o processo de nominação é bastante misterioso. E um dos fenômenos linguísticos mais intrigantes nesse domínio é o que acontece com vários derivados do milho. Curau, canjica e pamonha são palavras que designam, conforme a região, coisas diversas. Tudo isso pode parecer preciosismo nominalista, mas não é. A precisão na comunicação com o cliente é fundamental. Já presenciei a entrega à mesa de um "filé à parmegiana" sem queijo; diante da reclamação, o gerente disse: "mas este é à moda da casa". Assim, as receitas precisas nada mais são do que memórias do trabalho de quem as executou e mediu. Não correspondem, em absoluto, a um modo "correto" e exclusivo de fazer algoVer libro
Émile Zola trata em O Ventre de Paris do dia a dia do ruidoso Les Halles Centrales, com seus personagens, peixes e queijos, todos fortes. Assim compôs o retrato da burguesia gorda da sua época.Ver libro
"Três regiões culinárias destacam-se hoje no Brasil: a Baiana, a Nordestina e a Mineira. Na longa história nacional, este "gosto sertanejo" só adquiriu cidadania nos grandes centros urbanos onde é marcante a população de migrantes nordestinos.Ver libro
A hegemonia da cidade de São Paulo sobre o conjunto do estado é incontestável. Hegemonia dos negócios, hegemonia do modo de vida e do modo de comer. O interior, simplesmente não existe em termos gastronômicos. Ele olha para a capital como os paulistanos olham para a França, para a Itália, para a Espanha, para o Japão. O cosmopolitismo é a marca de São Paulo, capital. Por extensão, de todo o estado. O natal é um conto comestível. Inevitável passar por ele. "Sei não, mas, pelo jeito, não vai comer o peru de natal...", assim se diz, indicando que o sujeito parece estar no bico do corvo. Só a morte liberta do natal, marco temporal e gastronômico: ele e o peru.Ver libro
