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  O Primo Basílio

  José Maria Eça de Queirós

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  Jorge, bem-sucedido engenheiro e funcionário de um ministério, e Luísa, moça romântica e sonhadora, protagonizam o típico casal burguês da classe média da sociedade lisboeta do século XIX. Casados e felizes, falta apenas um filho para completar a alegria do "lar do engenheiro", como era chamada a residência do casal pela vizinhança pobre. 
  Existe um grupo de amigos que frequenta o lar de Jorge e Luísa: D. Felicidade, a beata que sofre de crises gasosas e morre de amores pelo Conselheiro; Sebastião, amigo íntimo de Jorge; Conselheiro Acácio, o bem letrado; Ernestinho e as empregadas Joana — assanhada e namoradeira — e Juliana – revoltada, invejosa, despeitada e amarga, responsável pelo conflito do romance. 
  Ao mesmo tempo que cultiva uma união formal e feliz com Jorge, Luísa ainda mantém amizade com uma antiga colega, Leopoldina — chamada a "Pão e Queijo" por suas contínuas traições e adultérios. A felicidade e a segurança de Luísa passam a ser ameaçadas quando Jorge precisa viajar a trabalho para o Alentejo.

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  Baleias Bromélias e outras...

  Kátia Bandeira de Mello

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  Em "Baleias, Bromélia e Outras Naturezas", nos deparamos com a extraordinária capacidade de evocar lugares ou nomes célebres como Franz Kafka, Baudelaire e John Cage, que abrem os caminhos para o argumento fulcral da poetisa Kátia Bandeira de Mello. Os pensamentos em versos livres correm torrencialmente sobre o papel, em desabafo e confissão, e procuram chamar a atenção da humanidade não só para questões éticas contemporâneas, mas para a ligação que existe nós e a Natureza — e, sobretudo, para o amor e os estremecimentos entre seres amorosos. Promessas incumpridas, alusões filosóficas: o caminho errático pelos labirintos da existência. Como diz João Nemi Neto, "escrever poesia é se abrir para o mundo" e "falar de poesia é se arriscar e tentar se encontrar nos mundos que poetas tentam nos mostrar". Neste jogo de chiaroscuro, a autora se revela e se esconde através dos textos e das lacunas. Os seus versos lancinantes são por vezes interrompidos por interlúdios narrativos dos quais surgem pensamentos, ora obsessivos, ora apaziguantes: feito vendaval, chuva de verão, intempérie da natureza. Caberá ao leitor desenrolar este novelo de imagens e sensações para descobrir o destino dos poemas, no movimento onda a onda de buscar salvar-se diante da vida, do amor, da Natureza — resgatar a alma e permitir-se assimilar o fulgor da existência.

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  Estações da Existência

  Vinícius Léscio, Public Play...

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  "Estações da Existência" é uma coletânea poética que entrelaça as nuances do amor, da perda e do renovo, transformando cada página em uma jornada emocional através das estações da vida. Com maestria, os versos de Gabriel Mageski tecem histórias entre rimas e reflexões, criando um mosaico de sentimentos que ressoam nos corações dos leitores. Os poemas desvelam o amor em suas diversas formas, desde a paixão efervescente até a ternura serena que perdura com o tempo. Contudo, entre os versos delicadamente entrelaçados, também relatam as sombras da perda, capturando a melancolia e a saudade que permeiam as experiências humanas. Com sensibilidade e profundidade, Mageski, revela a beleza efêmera e a eterna cicatriz da existência humana, criando um livro que é mais do que uma coletânea de poesias, mas sim um espelho da alma e uma celebração da complexidade que é viver. "Estações da Existência" é uma obra poética que transcende o tempo, tocando os leitores com suas histórias entre os versos.

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  Otelo

  William Shakespeare

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  Otelo – William Shakespeare | Audiobook 
  Mergulhe em uma das maiores obras-primas de William Shakespeare! Otelo, o Mouro de Veneza é uma tragédia clássica que atravessa séculos emocionando gerações, agora em uma experiência totalmente imersiva em formato de audiobook. 
  Nesta narrativa intensa, acompanhamos a trajetória de Otelo, um renomado general mouro que conquista o coração da jovem Desdêmona. Porém, a inveja e a manipulação de Iago desencadeiam uma trama de mentiras, ciúmes e traições, conduzindo os personagens a um desfecho devastador. 
  Este audiobook é perfeito para quem ama clássicos da literatura mundial, dramas psicológicos e histórias que exploram emoções humanas profundas, como amor, lealdade, preconceito e ambição. Com uma narração envolvente e ritmo fluido, a experiência transforma cada cena em uma verdadeira jornada sonora. 
  🎧 Por que ouvir este audiobook:Uma das tragédias mais célebres de William Shakespeare.Ideal para quem busca clássicos em áudio e quer se aprofundar na literatura universal.Narração clara, fluida e imersiva, que potencializa a emoção da história.Perfeito para fãs de audiobooks de drama, romances intensos e literatura atemporal. 
  Seja para estudar, se inspirar ou simplesmente se emocionar, esta é a chance de vivenciar uma das maiores obras da história da literatura em um formato moderno e acessível.

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  A Água Volta Como Memória

  Silvino Ferreira Jr

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  Nos primeiros versos de A Água Volta Como Memória, Silvino Ferreira Jr convida o leitor a acompanhá-lo em uma viagem através da memória auditiva de uma água. Água cristalina, água da nascente. De volta à foz de um rio, ao mesmo tempo, real e imaginário, o poeta reencontra uma face e uma voz esquecidas e, como numa revelação, descobre que a foz desse rio é ponto de partida para um longo percurso. Como um rio corrente, os poemas tomam as páginas numa profusão de afluentes sonoros e, numa metáfora da vida, abordam do visível da superfície ao fundo de águas profundas, por vezes, subterrâneas. Vai de um simples recorte do tempo, através da memória, aos nossos mais recorrentes dilemas. Mas este rio também é condutor do leitor pelas múltiplas formas que pode navegar os poemas. Quer partindo da foz, seguindo até onde ele desemboca; ou por desvios e atalhos, aos saltos, onde cada poema é rio afluente. A Água Volta Como Memória é um lugar para onde o leitor sempre pode voltar, quando tiver sede de poesia. 
   

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  Levante

  Henrique Marques Samyn

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  Samyn mergulha na lama primordial onde nossa ancestralidade repousa e transforma em ponto versificado o que nos trouxe até aqui: a coragem, a capacidade de recriar, de gerar tecnologias de produção de infinitos, assim define Cidinha da Silva no prefácio da obra.

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