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Voilà! Sopa para o imperador
José Guilherme R. Ferreira
O imperador Napoleão Bonaparte fazia refeições frugais, em 15 minutos, mas entendia a importância da mesa requintada para a diplomacia, entregue para o garfo número um: Talleyrand.
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Queijo cogumelo e carne de rã
Roberto Pinto
Depois de instilar a gastronomia clássica no DNA da cozinha brasileira no fim dos anos 1980, europeus apaixonados por comida e pelo Brasil voltam a incrementar os nossos modos e costumes, dessa vez, produzindo artesanalmente ingredientes como queijos, pães, vinhos, cogumelos e carne de rã
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Latrinas de Marly-le-Roi
José Guilherme R. Ferreira
Escavações no château-refúgio de Luís XIV encontraram históricos coprólitos (paleopoop), reveladores da pompa dos jantares da corte, mas também das doenças que afetavam a nobreza.
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Direito às lingonberries e O...
José Guilherme R. Ferreira
Lingonberries, preparadas como geleias, acompanham as indefectíveis almondeguinhas suecas. Bem maiores, os abacates ganham verbo além México: to guac, em inglês, é fazer guacamole.
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Alex Atala - Pelo mundo
Roberto Pinto
Alex é um dos chefs responsáveis pelo surgimento, evolução e consolidação da gastronomia brasileira nas últimas quatro décadas. Roberto Pinto traça, neste livro, um panorama da gastronomia brasileira nos últimos 40 anos. A pretexto de uma narrativa biográfica sobre mim e também dos chefs Mara Salles e Alex Atala, vai percorrendo as mudanças pelas quais passaram a cozinha brasileira desde a vinda dos franceses Claude Troisgros e Laurent Suaudeau para o Brasil, nos anos 1980. Ele conta de como o ofício de cozinheiro transformou-se ao longo dessas décadas e como os vários produtos regionais passaram a ser valorizados e a fazer parte da mesa dos badalados restaurantes de cozinha brasileira. Culto e determinado, o jornalista investiga a história entrevistando chefs e produtores artesanais. Também aponta as dificuldades de normatização dos bons produtos artesanais, o que os impede de estar legalmente presentes em muitas mesas de restaurantes e lares brasileiros. É uma leitura instigante e inspiradora, que nos remete a uma boa reflexão a respeito da nossa gastronomia.
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O provincianismo universalista...
Carlos Alberto Dória
Somos uma cidade curiosa: copiamos modificando, mas achamos que copia-mos autenticamente; comemos em países imaginários e somos pobres em variedade, visto o mundo em sua amplidão, mas achamos que, internamente, contemos o mundo. Somos os provincianos mais universalistas, ou os metropolitanos mais provincianos. Gourmets e gourmands em geral não gostam de vegetarianos. Também, pudera, a espécie humana levou milênios para se tornar onívora e isso significou a sua chance de sobrevivência. Se não fosse o carnivorismo não teria desenvolvido o seu cérebro como o fez. É difícil compreender a "arte da sedução" num sentido amplo. Cada cultura elabora seus próprios códigos de sedução, mas se eles são mais visíveis no ritual amoroso, são pouco visíveis no ritual gastronômico, escondidos que estão na diretriz nutricional - no "matar a fome" - que responde pela grande maioria das aproximações do alimento.
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