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  Vivendo uma desilusão amorosa na véspera do Natal, Maya decide afogar as mágoas em um bar, onde se depara com uma situação inusitada. Expert em organizar eventos, decide então ajudar o dono do estabelecimento a dar prosseguimento a uma tradição familiar. Com uma nova amizade se desenvolvendo, Maya e Hugo prepararam uma festa de Réveillon com direito a comidas típicas e descobertas interessantes.

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  A saga de três gerações de mulheres deste romance histórico revela o passado e dialoga com nosso tempo. Ao retratar o Brasil à beira da abolição da escravatura, no século XIX, o arco narrativo remete a questões da atualidade. A trama envolvente expõe raízes e mecanismos das contradições sociais, questões sobre gênero e racismo. Heranças daquela época, mas cuja repercussão ainda permeia debates contemporâneos, no século XXI. 
   A autora nos transporta ao cenário das prósperas fazendas de café, no qual nos apresenta a uma linhagem de matriarcas e sinhazinhas. Com isso, acompanhamos a trajetória da família de Sinhá Aurora, Sinhá Eugenia, Sinh’Ana e Aninha. Desprovidas de qualquer poder de escolha ou autonomia, fadadas a gerar herdeiros e gerenciar a Casa Grande, conforme a tradição. 
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