A Alegoria Esotérica em Dante Alighieri
Arturo Reghini
Editorial: Edizioni Aurora Boreale
Sinopsis
Como nos ensina o grande iniciado pitagórico e francmçom Arturo Reghini, o sujeito da Comédia de Dante Alighieri é o homem, ou melhor, a regeneração do homem, sua metamorfose em borboleta angelical, a Psique de Apuleio. É, portanto, o mesmo sujeito dos antigos Mistérios. Em sua viagem iniciática, Dante se purifica grau a grau, passa por diversas e numerosas crises e estados de consciência, cai como morto, desmaia, reanima-se, adormece, reviva no Eunoé, sua mente sai de si mesma, passa do humano ao divino, do temporal ao eterno, e finalmente liberta sua alma de toda nuvem de mortalidade. Isso não é um aperfeiçoamento moral, é uma verdadeira palingenesia de todo o ser que se realiza na viagem simbólica. O véu esconde não apenas disquisições morais sobre os pecados e as virtudes, mas a exposição de mudanças interiores na consciência do peregrino. Examinando a obra de Dante sem preconceitos, chega-se a reconhecer no renascimento espiritual mediante a metamorfose operada pela iniciação o sujeito fundamental da Comédia, a doutrina oculta «sob o véu dos estranhos versos».
