A Árvore - Da Montanha
Ivana Costa Correa
Maison d'édition: Bibliomundi
Synopsis
Cartas de amor.
Maison d'édition: Bibliomundi
Cartas de amor.
"Corvos Cobras Chacais" nasceu de uma sequência alargada de poemas em prosa e constituiu um capítulo participante da antologia "A dor concreta" (ed. Tinta da China), do poeta António Carlos Cortez, em uma prévia de um livro futuro, este que agora se nos apresenta. Bem reconhece Pedro Mexia quando diz que "depois de Daniel Faria não houve na poesia mais recente em Portugal quem arriscasse em construir um tom elevado e ao mesmo tempo realista e concreto, algo em que Cortez é exímio". Em "Corvos Cobras Chacais", Cortez maneja a forma poética para falar de uma forma inesquecível, indelével, daquilo que mais nos assombra: da crueldade da vida e da passividade dos homens.Voir livre
Fanta Groselha é um retrato sombrio dos sem-abrigo e da vida dos meninos de rua em Nairobi. O conto centra-se em Meri, cuja história é contada por um coro de narradoras sem rosto e sem nome que são também suas consortes. Navegam pela vida sem rumo certo a pedir esmolas, a roubar aos peões, a esquivar-se às autoridades, a venderem o corpo. Fanta Groselha é um conto cativante pela sua coragem, humor e inventividade linguística. O seu forte sentido de lugar faz com que seja uma experiência de leitura imersiva e gratificante.Voir livre
Descalço para o mundo, de Denilson Bento da Silva, é um conjunto de poemas envoltos pela estética da literatura marginal. As memórias da infância do autor e as questões sociais da periferia misturam-se à cultura do hip-hop e dos bailes black de famosos DJ's e MC's, num panorama que vai de Tim Maia ao funk carioca. Das lavadeiras torcendo a roupa na mina d'água da Zona Leste de Juiz de Fora/MG ao menino pobre e negro que alcança o sonho de ingressar na universidade, tudo nesse livro é cenário e tema para ampliar a voz dos morros e baixadas e reivindicar o direito à Arte e à Educação.Voir livre
Há qualquer coisa de panteísta na poesia de Maria Azenha. O sagrado confunde-se com a natureza em intensa viagem por seus versos, e os sentidos desdobram-se em dimensões dormentes, que só o poema proporciona. A rebeldia instintiva dos bosques serve de cenário a um profundo diálogo com a existência metafísica de objetos, sentimentos, animais e plantas. Em seu novo livro De amor ardem os bosques, dividido em cinco folhas, Maria Azenha conduz e envolve o leitor por diferentes momentos dessa interação. A poeta portuguesa não se faz só e chama para seus versos autores consagrados, com quem conversa sobre elementos diversos, como árvores, amor e nuvens, imagens, simbólicas e concretas, simbioticamente ligadas, que aqui transcendem seu sentido original e previsível.Voir livre
Uxé mora no Pantanal. Todos os dias ela pesca com seu pai, faz bichinhos de barro com sua avó, e pinta o rosto de vermelho. Ela é uma menina feliz. Um dia, a vovó fica muito doente. Desesperada, Uxé embarca numa aventura em busca de remédio para a vovó, sem imaginar que vai enfrentar um grande perigo.Voir livre
A poesia tem um dom: antecipar detalhes. Ou seja, de maneira minuciosa, o olhar poético é o único que consegue atravessar limites e criar novas percepções sobre o que então era apenas óbvio. E, sim, digo isso porque ao ler “Preliminares - nudez no verso”, da minha querida poeta Dani Laubé, logo eu percebi que se tratava de um novo e importante detalhe a algo tantas vezes visto: o erotismo.Voir livre