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  Fortes, intrigantes, resistentes. Os mitos femininos ao longo dos séculos contam um pouco acerca de todas as mulheres. Suas histórias não são diferentes do que vemos hoje: são contos de amor, beleza, ciúme, dominação, revolta. Em mundos governados por homens, as divindades e personagens míticas femininas levantaram as vozes para se impor e conquistar seus espaços.
  Em Mulheres e deusas, o filósofo Renato Noguera explora as narrativas míticas gregas, iorubás, judaico-cristãs e guaranis a partir de um lugar de fala masculino baseado num diálogo entre pontos de vista femininos e masculinos. Com linguagem acessível, Noguera propõe uma reflexão sobre as emoções e tensões dos lugares reservados ao gênero feminino na sociedade, que nem sempre é "cor-de-rosa" e confortável.
  Mulheres e deusas é uma oportunidade de experimentar as "vidas" dessas figuras e entendê-las como espelho das mulheres reais.   O  que as deusas e as figuras míticas femininas têm a nos dizer? O que podemos absorver das histórias de Atena, Oxum, Liríope, Eva e Naiá? Em Mulheres e deusas, Renato Noguera propõe analisar os povos grego, iorubá, judaico-cristão e guarani partindo das histórias dessas personagens. As narrativas apresentadas revelam muito sobre a relação humana do mundo exterior com o interior e sobre as divisões de gênero e a construção das figuras de homem e mulher.
  Com linguagem acessível e inclusiva, Mulheres e deusas explora a atualidade dos mitos para tentar compreender um pouco mais quem somos e como nossa sociedade se formou. Por meio dos arquétipos, podemos levantar questionamentos que digam respeito ao mundo contemporâneo, como as noções de sexualidade, casamento, beleza e trabalho. A maior proposta de Noguera é revisitar a realidade com um olhar feminino e mostrar o que as divindades ensinam sobre ser e se tornar mulher.

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  "A inveja é mãe do estímulo, como a curiosidade o é da ciência; da inveja da organização alemã nasceu o falar-se tanto em organizar tanta coisa." Numa profunda reflexão sobre os destinos de Portugal no pós-guerra, o texto de Fernando revela-se antes de mais nada ideológico: que será de Portugal em meio à crise, diante de manifesta decadência?

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  A obesidade, uma condição identificada pelo excesso de gordura corporal, tornou-se uma epidemia global com impactos abrangentes na saúde pública e individual. Neste capítulo, vamos explorar as nuances da obesidade, abordando sua definição médica, sua relação com o índice de massa corporal (IMC) e os efeitos abrangentes que têm na saúde física e mental.Definindo a Obesidade e o IMC: A obesidade é mais do que apenas um problema estético. Ela é diagnosticada com base na quantidade de gordura acumulada no corpo. O IMC, uma medida que relaciona o peso e a altura, é frequentemente usado para determinar se uma pessoa está em um intervalo saudável de peso, sobrepeso ou obesidade. No entanto, é importante reconhecer que o IMC possui restrito, não considerando fatores individuais como composição corporal, músculo e distribuição de gordura.Impacto na Saúde Física: A obesidade está associada a uma série de problemas de saúde graves, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, hipertensão, distúrbios controlados, doenças articulares e uma maior incidência de certos tipos de câncer. O excesso de peso coloca uma carga significativa nos sistemas do corpo, comprometendo sua capacidade de funcionar.Impacto na Saúde Mental: Além dos efeitos físicos, a obesidade também pode ter um impacto negativo na saúde mental. A estigmatização social, o preconceito e o reconhecimento enfrentados por pessoas obesas podem levar a problemas de autoestima, ansiedade, depressão e isolamento social. A relação entre obesidade e saúde mental é complexa e multidimensional.Abordagens de Tratamento e Prevenção: Compreender a obesidade vai além de uma simples preocupação com a aparência. A busca pela perda de peso saudável deve ser fundamentada na busca por melhorias na saúde e no bem-estar global. Abordagens eficazes de tratamento e prevenção da obesidade não se baseiam apenas em dietas temporárias, mas em mudanças atraentes no estilo de vida, incorporando alimentação equilibrada e aumento da atividade física.Conclusão: O primeiro passo para enfrentar a obesidade é compreender a complexidade dessa condição e reconhecer seus impactos na saúde física e mental. A obesidade é mais do que um simples número na balança; é uma questão de saúde pública que exige uma abordagem multidisciplinar para prevenção e tratamento. Nos próximos capítulos, mergulharemos mais profundamente nas causas subjacentes da obesidade e nas estratégias para adotar um estilo de vida saudável que promova o bem-estar duradouro.

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  Psicologia Social e Lutas...

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  O livro que agora chega às mãos dos/as leitores/as é o resultado de um esforço coletivo dos/as professores/as Rogério Lustosa Bastos, Lizete Quelha de Souza, Mably Trindade, José Augusto Bisneto, João Batista Rezende e do assistente social Roberto Rodrigues Ribeiro.O título desta coletânea – Psicologia Social e Lutas Anticapitalistas: diálogo com o Projeto Ético-Político do Serviço Social – denota a intenção dos/as organizadores/as deste volume: provocar um debate entre a Psicologia e o Serviço Social a partir das lutas anticapitalistas, parametrado pelo Projeto Ético-Político do Serviço Social (PEP).Embora a centralidade do livro seja a Psicologia Social, a sua vinculação medular com as lutas anticapitalistas – um dos princípios do Projeto Ético-Político do Serviço Social, manifesto no seu compromisso com a classe trabalhadora e os processos emancipatórios na perspectiva de uma sociedade igualitária – perpassa toda a obra.Os diálogos aqui apresentados são preciosos. Espero que desbordem em profícuos debates, enriquecendo ambas as profissões e encharcando o Projeto Ético-Político do Serviço Social de novos subsídios para o enfrentamento dos desafios que se apresentam para aqueles/as comprometidos/as com as lutas anticapitalistas e que não se deixam enganar por eflúvios pós-modernos travestidos de marxismo.Janete Luzia Leite (Professora Titular ESS/UFRJ)

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