Memórias de mim: poemas de amor
Sinara Martins
Publisher: Autografia
Summary
O presente livro é de poemas de amor romântico. E textos, reunidos no Capítulo Elos.
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O presente livro é de poemas de amor romântico. E textos, reunidos no Capítulo Elos.
Desde pequena eu já me dedicava a arte da leitura e da escrita. Tive alguns textos publicados no jornal do Colégio Pitágoras nas séries finais do ensino fundamental; No ensino médio vieram os amores, as paixões, as decepções... Aí não aguentei... Passei a transpor para o papel tudo que sentia... E gostei!Tive meus escritos selecionados em vários concursos literários e tive um conto publicado no livro Grandes Escritores da Bahia, pela Editora Litteris.Hoje, sou educadora física e psicopedagoga, e continuo numa relação muito estreita com tudo o que balança as emoções. Este livro é um resgate dos escritos daquela época que voltaram a ter vida no período de isolamento social ocasionado pela covid 19 em companhia da minha princesa Sophia.Espero que curtam a leitura breve dessas reflexões, desses escritos que trazem um pouco da vontade de viver o mundo, de (re)descobrir o amor, de se encher deShow book
'Dentro de mim, só mar revolto. Flávia Apocalypse, carioca, formada em Direito eJornalismo, gerente de comunicação interna de uma grande empresa, é discreta, tímida até, e simplifica assim a vida que a fascina: café com leite, vitamina C, mesa de trabalho, cafezinho,almoço, Coca-cola, trânsito, sala de jantar, revistas, travesseiro de fronha branca. Tudo corrimão pra que eu possa me segurar.Em seu livro de estreia, a poeta ausculta em si mesma as noites mais escuras, a vida que não passa de um jogo de sombras, onde ela se perde e se acha e se espanta. Segundo a poeta Thereza Christina Roque da Mota, “Flávia tem a voz de Adélia Prado que fala do dia e da noite, da sofreguidão das almas que se aquietam para uma manhã mais longa, uma noite que não acaba”.Como criança, Flávia experimenta a poesia iniciática do choro do perdão. O indecifrável do armário que ela não abre para ninguém. Tudo que se oculta sob as roupas, a lama, a angústia e o pudor.Com o livro, a poeta, conciliando sua vida de profissional, mãe e mulher, empresta a voz de Adelia, faz emergir a própria voz , abre as janelas e convida seus leitores a fazerem o mesmoÉ o primeiro livro de poesias do autor que já publicou dois romances, livro de contos, ensaios, e centenas de artigos científicos. Como o titulo induz, os poemas parecem uma livre associação de ideias e imagens. Mas ao ser lido com um pouco de atenção, mostra um escritor maduro, cosmopolita que escolhe cuidadosamente cada palavra como diz no primeiro poema do livro: Ai da minha poesia se não fosse eu! / Provavelmente morreria à míngua| Combalida, desmilinguida. | Coitada se dela não cuidasse o degas, | Pessoalmente. | Mas, pai zeloso,| Afago-a, terno, | E a curo, | Mertiolate e tudo, | Nunca descuro. | Se dela falam mal, | Desconjuro!'Show book
Os 102 poemas de Aline Djokic neste ‘Mitomaníaca’ passeiam pelos mitos e alegorias que cercam a construção do universo e da persona feminina ao longo da humanidade, confrontando-os com os desejos de rebeldia e insubmissão que caracterizariam o primeiro dos mitos femininos, Lilith. É esta, aliás, a imagem que se dá à estampa, em uma figuração mais clássica e menos pagã, de uma mulher que flerta, não apenas com o pecado, mas com a liberdade; não com a desobediência inaugural, mas com a consciência da própria plenitude. Nesta viagem através de estereótipos e arquétipos, encontramos a voz poética forte e desafiadora dos clichês desde sempre atribuídos àquelas que eram capazes de pensar por si, refletir e, mais que tudo, questionar. A poeta, paulista de Presidente Prudente (SP), nasceu em 1979 e é mestre em Língua e Literatura Portuguesa pela Universidade de Hamburgo, Alemanha, país onde vive há 20 anos. ‘Mitomaníaca’ é o seu livro de estreia.Show book
Um desejo pela calmaria, pelo encantamento das palavras que cantam e encantam como se estivéssemos em uma dança de sabres. O leitor de Dança dos sabres tateia sensações, silêncios, gestos, como se possuísse nas mãos as palavras – concretas e pulsantes. O livro de Rodrigo Rosa é um encontro entre essa relação de corpo e alma, num ritmo onde sílabas descobrem o ser com a capacidade de transmutar e “transcender o visível”, em um tom selvagem, como se o verbo estivesse entranhado na carne. Além disso, a relação com a cidade, o concreto, o bruto, as travessias, a sensação das viagens, do estar longe. É como tocar o veludo das horas, o avesso das coisas. E é nesse encalço que o poeta desdobra o detalhe sutil do peso das palavras, como se estivéssemos “imersos no silêncio de nosso próprio assombro.” As palavras de Rodrigo Rosa trazem uma poesia sensorial e pulsante. O leitor é levado a barcos e navegações, onde abismos, fugas e córregos inundam as páginas, em um emaranhado de liquidez e força poética.Show book
Um homem, uma mulher. Versos de amor, de encontro, de paixão. A vida no sentido mais leve e completo do ser, o estado de paixão onde se escuta – sem fôlego – as insignificâncias do relacionamento, aqueles pormenores da vida íntima que transborda e é de sutil delicadeza. O livro 'Singular', de Leonardo Nunes, elabora, em forma de poemas, elementos que dão voz à construção de um lar, essa vivência/sensibilidade que acolhe prenúncios de um amor que, como dizia Otávio de Faria, 'não é impossível, seguramente não o é. Mas é um milagre – o milagre de um equilíbrio que nada consegue romper, apesar de sua infinita fragilidade.'Show book
O livro 'Mulher', do escritor, médico e poeta António Pereira Ramalho, traz uma colecção de poemas dedicados à mulher na sua essência, naquilo que é, e que só ela representa. Há, nas poesias de António Ramalho, traços de histórias de um tempo e de um lugar, no toque da paixão que sente o coração do poeta. Pelos versos do poema, pode-se amar o que ela é, e o que não é; pode-se amar a quem diz saber a direcção para tentar sempre, o rosto que se oferece sempre aberto aos demais, a partilha de uma luz que acontece quando menos se espera.Show book