Guia de Artes Marciais - Guia de Artes Marciais
ON LINE EDITORA Editora
Publisher: On Line Editora
Summary
Este trabalho é uma compilação de três modalidades selecionadas entre as dezesseis que fizeram parte da Coleção Artes Marciais, lançada em 2007. Neste volume, tratamos dos aspectos históricos e filosóficos, dos fundamentos, da teoria, das tradições e das regras do Brazilian Jiu-Jítsu, do MMA e do Muay Thai, bem como da importância e ascensão dessas artes marciais no Brasil. Ao final de cada uma das abordagens, apresentamos, também, por meio de fotos ilustrativas, os tutoriais guiados de técnicas de defesa, colocações, guardas e meia-guardas, contragolpes, lutas em pé e em solo, e mais uma porção de posições de combate. Esta obra destina-se não somente a iniciantes, mas também a atletas e professores que desejam complementar o aprendizado no estudo das artes marciais. O Jiu-Jítsu é a arte marcial que foi desenvolvida por monges budistas como meio de legítima defesa de ameaças constantes de bandidos das tribos mongóis durante as peregrinações de divulgação da doutrina. A arte marcial Jiu-Jítsu é considerada a mais perfeita e completa forma de defesa pessoal de todas as épocas. A filosofia Zen, nascida do Budismo, é, sem dúvida, o traço marcante entre o Budismo e as antigas seitas e variados estilos de Jiu-Jítsu. O Brazilian Jiu-Jítsu (ou Jiu-Jítsu Brasileiro) é uma modalidade do Jiu-Jítsu desenvolvida pela família Gracie no início do século 20, tornando-se a forma mais praticada do Jiu-Jítsu (exceto o Judô). Veja tudo em detalhes mais adiante. O MMA (Mixed Martial Arts ou artes marciais mistas) é o tipo de combate que surgiu como um fenômeno popular em 1993, com o Ultimate Fighting Championship, evento cuja proposta era promover o confronto de diversos estilos e técnicas de diferentes artes marciais, como Boxe, Jiu-Jítsu, Caratê, Judô, Muay Thai e outras, com a menor APRESENTAÇÃO quantidade possível de regras e limitações. Os modernos eventos de MMA têm sua origem nos eventos de Vale Tudo que eram promovidos pela família Gracie, nos anos 1920. A ideia de misturar várias técnicas de combate em um único torneio ganhou popularidade no final dos anos 1960 e começo dos 1970, com o aparecimento de Bruce Lee, cujas técnicas misturavam vários estilos de artes marciais. O Muay Thai, conhecido também como Boxe Tailandês, é uma das artes marciais mais populares do mundo, que faz uso intensivo dos pés, cotovelos e joelhos. Esta arte marcial é uma evolução do método de luta chamado Chupasart, que utilizava espadas, facas, lanças, bastões, escudos, machados, arco-e-flecha, entre outras armas utilizadas em defesa de ataques que os povos da província chinesa Yunnan enfrentavam durante o movimento migratório para o local onde hoje situa-se a Tailândia. Entretanto, o treinamento com tais armas provocava frequentes acidentes, não raro graves, e, às vezes, fatais. Por essa razão, os praticantes concentraram-se no desenvolvimento de técnicas de combate desarmado, dando origem ao Muay Thai, ainda que esta, inicialmente, tivesse sofrido influência do Kung Fu, em razão da origem chinesa do povo que formaria a Tailândia. Nesta oportunidade, agradecemos profundamente a todos que contribuíram para esta publicação, como os mestres marciais Mauricio Robbe, Artur Mariano e Luiz Alves (in memoriam), bem como os colaboradores Fernando T. Kalaf, José Luiz Rodrigues, ao professor Dr. José Augusto Maciel Torres e aos fotógrafos Alexandre Thomé da Silva de Almeida, Antônio Carlos Pitillo do Nascimento e Marcelo Pires Alonso. Agradecemos especialmente a Fábio Amador Bueno, o proeminente editor de arte marcial do País, que foi o responsável como um todo para que o projeto da Coleção Artes Marciais e esta compilação especial acontecessem. Desde que o mundo é mundo, os homens utilizam a natureza para curar enfermidades. No início, de forma instintiva, muitas vezes observando os animais, que até hoje ingerem plantas ao se sentirem doentes. Hoje, de maneira estudada e científica. O avanço das pesquisas em laboratórios culminou no reconhecimento oficial do poder das plantas medicinais, que somam 77 espécies aprovadas pela ciência. Mas, mesmo com esse aval, o uso como remédio ainda inspira inúmeros cuidados. Elas só devem ser utilizadas quando não restarem dúvidas sobre a sua identidade e utilidade. O melhor é partir do princípio de que toda planta medicinal pode ser tóxica, pois quando usada incorretamente, prejudica a saúde, causando acidentes leves, graves e até fatais. Um exemplo disso é a babosa. Durante muito tempo acreditou-se em seu poder curativo sem colocar em xeque as contraindicações. Recentemente cientistas observam que ela também pode causar complicações em algumas situações. Por isso, fique alerta. Evite tratamento com uma mesma espécie durante muito tempo e use-a sempre de forma responsável, com o acompanhamento de seu médico. Boa leitura!