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Há limites para o consumo? - cover

Há limites para o consumo?

Clotilde Perez

Publisher: Estação das letras e cores editora

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Summary

O livro traz uma importante contribuição para as reflexões sobre o lugar do consumo na sociedade contemporânea, a partir dos encaminhamentos sobre suas possibilidades e limites, buscando a construção de uma “adequação”. Sobre as possibilidades, apresenta a evolução do que é o consumo na sociedade ocidental, percorrendo cinco séculos de história, com ênfase ao entendimento sobre a comercialização, as origens do capitalismo e as relações das pessoas com a cultura (i)material, motivadas em grande medida pela publicidade das marcas, mas que se desdobram na compreensão sobre a identidade, a cidadania e os afetos. Dedica um capítulo para os rituais de consumo, compreendendo a complexidade deste processo, que parte da busca de informações, passando pela compra, uso, posse e descarte, além das inúmeras possibilidades de ressignificação, ampliando a vida dos bens. A abordagem do consumo como ritual expande sobremaneira o entendimento sobre a própria sociedade, uma vez que oferece reflexões sobre os mecanismos de transferência de significado do mundo cultural e socialmente constituído para as pessoas, por meio de vetores sígnicos privilegiados como o sistema da moda, a ecologia publicitária e a telenovela. Outro capítulo é dedicado ao entendimento do lugar do consumo no Brasil, aprofundando as reflexões nas últimas décadas que impactou em movimentações profundas na vida cotidiana do brasileiro, passando da apartação ao acesso e ao posterior ressentimento com o consumo em muito pouco tempo. Para finalizar, o texto dedica-se aos limites do consumo, questionamento que inaugura a obra, chegando a compreensão de que há limites claros para o consumo, e eles são cívicos, morais e afetivos.
Available since: 07/14/2020.

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    Aqui optou-se por investigar a disposição objetiva do consumo de vestuário e acessórios de uma fração das camadas médias urbanas, no Rio de Janeiro, aqui representada pela família Pereira das Neves, que constituíam uma fração da camada dominante, nos primeiros cinquenta anos do século XX.
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