Mais um cadin de poesia
Agostinho Jales
Publisher: Cia do eBook
Summary
Em mais um cadin de poesia o autor aborda vários temas do cotidiano.
Publisher: Cia do eBook
Em mais um cadin de poesia o autor aborda vários temas do cotidiano.
'Em “Olhos de espanto”, Nina pensa filosoficamente nossa condição inata de produtores de reflexões e questionamentos. Afinal, como Platão — o mestre maior da filosofia — já reconhecera, nos idos da Grécia Antiga, uma vida não questionada não merece ser vivida. Olhos de espanto é o fruto de uma coletânea de poemas que questionam certezas, observam um mundo tão complexo com a ingenuidade e leveza da infância, um livro que busca o sentimento esquecido de nossos desejos mais puros, e que resgata em cada um de nós essa capacidade de nos emocionarmos de novo.'Show book
O poema sem o corte do verso. Este é o melhor modo de apresentar a poesia de Luís Filipe Cristóvão. O poeta de escrita prolífica tem 38 anos de palavras acumuladas na cabeça, já publicou mais de sete livros em Portugal e no Brasil, e obriga o leitor a investigar a sua própria identidade, sua noção de pertencimento, como também a identidade do poema. Luís Filipe mexe com nossa antecipação leitora, rompe com nosso ritmo, obriga-nos a pensar. Em "Famosas últimas palavras", depois de uma grande pausa desde 2009, Luís Filipe volta a escrever com um sabor próprio de despedida, com o cheiro característico da maresia a envolver suas palavras.Show book
De novo em casa', o sétimo livro de Pedro Miranda Albuquerque, traz 56 poemas fortes e aguerridos, pontuados por extrema força misteriosa e mística 'que aposta no futuro, haja o que houver', tão típica dos filhos do Lácio. Com prefácio do professor Marcelo Moraes Caetano, à luz da História, da Psicologia e das nossas tradições gregas, romanas, e também lusitanas, o livro, em edição desde 2019, acaba por ser publicado neste ano de 2020, no momento exato em que, sujeitos ao isolamento social imposto por uma inusitada e mundial pandemia, voltamo-nos a nós mesmos, ao cerne, à gênese, ao lar — e é nesse espaço em que nos deparamos com a cruel máquina que sempre nos impôs o 'sair', o 'produzir', o 'ter', na melhor lógica kafkiana e sisífica que se pode constatar. Dentro destes poemas de Pedro Albuquerque, isolados em casa, deixados à solidão do cotidiano sem o imperativo producionista do capital, é possível resgatar, ainda que por breves instantes, aquilo por que sempre almejamos: observar a flor das onze horas abrir exatamente às dez e meia; notar que o bem-te-vi aprecia a quietude de quando a brisa esvai a tarde; ouvir o alvoroço dos pássaros ao fim do dia. É disto que trata o livro. Das pequenas prisões suaves e belas da vida, deste ninho quente de onde por vezes desejamos sair, e ao qual noutras vezes precisamos voltar, do encontro consigo mesmo e com os espaços e tempos em que a vida se desenrola.Show book
Encantamento. O poder que as palavras têm de nos fazer mergulhar em magia e feitiço, numa sedução palavresca que nos pega pela mão e pelos olhos. Fascinação, a la Manoel de Barros, numa vontade de medir o mundo com os sentidos. Aqui olfato, tato e visão ganham outra dimensão, outros desdobramentos. Com prefácio de Marcelo Moraes Caetano, 'As esquecidas ermâncias de Destino' é uma narrativa poética de dobrar as vistas em contemplação, como toda coisa que “entamanha”, que faz rebuliço nos sentidos, como se pudéssemos “engolir respiro”. As palavras de Diego Kullmann são “rabiscos de inventariar mundos”, como se a beleza do silêncio estivesse presente em cada alma que abre uma página do livro e fizesse com que o leitor fosse livre – verdadeiramente livre para percorrer as histórias e se deleitar entre vírgulas e pontos. Livre para navegar em sentidos próprios. É preciso “chorar o choro doído pra fora”, ouvir o “canto que num é de caber gente”, estar “na companhia do sopro do mundo” e “adequar o nome ao tempo”, pois a linguagem do livro nos leva à epifania e à compreensão de que “A verdade é coisa que tá dentro da gente”.Show book
Único livro em prosa do poeta. Em sua obra podemos perceber o escritor espontâneo e natural, às vezes melancólico, contraditório, de alma complicada, grande expoente do movimento simbolista.Show book